sábado, 12 de fevereiro de 2011

Teoria da Produção de Energia

Do mesmo modo que nosso Universo é complexo para fora, é para dentro. Como entender um campo infinito que nos delimita? Pensar em algo físico infinito é simplesmente incabível para a cômica mente humana. E esse é simplesmente o assunto mais complexo de todos os tempos! Não há centro, laterais, frestas, arestas, esquinas, dobras, sentidos... é algo tão incompreensível que chega a ser agoniante! (é um desafio maior ainda aos pobres ateus - ó santa tristeza...viemos dos macacos? [discussão para outro compêndio])
E como aceitar a teoria do Universo finito, sem deixarmos de tentar imaginar o que há ao externo dos limites do mesmo? Aterrorizante...intrigante!
Uma "câmara de tortura" talvez de mesmo porte é reduzir progressivamente as proporções, e chegar ao estudo atômico - este é o ponto!
Segundo a semiologia, limitar o tamanho físico obviamente deixaria o estudo mais suave e simples...o quão enganado está... O Universo não é infinito só para fora, à grandiosas proporções geométricas. É infinito nas menores coisas também!
Pois bem, nossa avançada ciência atribui à existência do átomo todas as coisas. Compostos moleculares são responsáveis por cada grão de matéria e suas modificações químicas, biológicas e físicas.
Então vamos debulhar o átomo! Teremos os elétrons, os nêutrons e os prótons, no convencionado sistema orbital. Ok! Mas vamos além!
Já sabemos também que corpos menores que esses três elementos já são conhecidos (como os quarks).
Agora, o próximo passo é profundo, é um abismo progressivamente absurdo! Qualquer indivíduo com o mínimo de intelecto sabe que NÃO há energia surgindo do nada. É necessário um produtor que abasteça um outro. E num sistema de "engrenagens" subatômicas, fica fácil imaginar um elemento repassando, transformando e gerando mais energia para o próximo elemento em uma cadeia.
Suponhamos que nossa nano-tecnologia fosse avançada em um milhão de anos de incansáveis estudos. Hipoteticamente, no começo teríamos descoberto um elemento que fornece energia para o funcionamento do átomo. Depois de alguns anos, descobriríamos que aquele elemento não produz energia alguma, apenas repassa a que é produzida por outro corpo dentro do segundo. E logo depois descobriríamos que esse terceiro também é um repassador. E assim sucessivamente pelos próximos um milhão de anos (sustentando a ideia - utópica - de que vivamos tanto). Teríamos descoberto tantos corpos menores repassadores de energia que faria o projeto genoma parecer um estudo sobre a aerodinâmica dos avioezinhos de papel. E finalmente cairíamos num dilema irrespondível: será que a produção de energia é realizada por um corpo, realmente, que seja inerte, indivisível e cientificamente inexplicável (imagine, produzir energia do nada!) ou será que teríamos uma "dízima periódica", com um corpo repassando energia ao outro infinitamente? - o que é ininteligível!
As respostas para essas questões estão dentro de nós, mas nunca as encontraremos, pois nossa visão está voltada para fora.
Simplesmente há coisas que nunca (nunca mesmo) saberemos.