segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Evolução de Éter


O homem vê o amor como coisa boa, esse é o princípio. E torna-se amoroso.

O amoroso perde a razão, e se arrepende. Aventura-se nos rios da filosofia e da razão para consolar-se, e, enfim, torna-se 'sábio'.

 O 'sábio' busca a verdade.
 Enquanto a busca, se perde nos paradigmas voláteis da ciência, e se torna cético, e pior, cego e ateu.

 Enquanto cético percebe que algo metafísico transcende os fatos e os direitos.
 O novo cético busca a sabedoria do hiperurânio. Nada encontra de racional, é tudo anti-lógico. Um oceano frio de caos aleatório e doloroso.
 Num insight, de repente percebe que o que move o sistema operacional é uma força anti-racional, inefável, incomunicável, estritamente sensitiva.

 O amor!!

  E aí enxerga as maravilhas surreais que o rodeiam. e vê nelas causas e efeitos arraigados, e começa a sentir a aura de sentido que envolve tudo. A percepção das relações torna-se perfeita, e as injustiças parecem-lhe justas. Os adjetivos somem, e ele passa a ouvir a sinfonia eterna do cosmos.


 O pseudo-sábio é arrogante e se desgasta em dogmas refutáveis.
  Quem ama é o verdadeiro sábio.

 Quem duvida, ame e descubra. Presto aqui o atalho aos irmãos desse plano semi-celeste!
 Quem ama em consciência, descobre o Mestre, o Rei dos reis, o Construtor, o Dedo-criador, o princípio superior do Tao, o Regente do Nirvana, o grande Panteão, o Tudo-celeste, Jeová.
 
O próprio tempo vai provar às criaturas desse plano o quão afiro a verdade com esses grafemas. Mas apressem-se, irmãos, pois o tempo é carruagem que vai uma vez só pela mesma estrada!

Nenhum comentário: